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Há nervos com o Endrick


Rafael Costa

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Há nervos com o Endrick

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Apontam do Brasil que o jogador do Real Madrid não está tendo quase minutos devido ao fato de que Dorival Júnior prefere Igor Jesús, como se viu contra o Chile.

O "efeito Endrick" está se apagando no Brasil, após seu início notável com a seleção principal, onde até marcou vários gols em suas primeiras aparições. No entanto, o treinador Dorival Júnior não parece considerar suficientes as atuações do jovem brasileiro anteriormente ou agora com o Real Madrid, onde ele tem aproveitado os minutos concedidos por Carlo Ancelotti. No jogo contra o Chile, disputado em Santiago, Igor Jesús ganhou a batalha.

Antes do jogo das Eliminatórias Sul-Americanas, o treinador brasileiro deixou claro na coletiva de imprensa que apostaria no atacante do Botafogo em detrimento de Endrick. O ex-jogador do Palmeiras teve apenas um quarto de hora em campo contra o Chile, saindo no final da partida, com o placar empatado. O gol da virada veio no minuto 89. Anteriormente, Igor Jesús havia conseguido o empate, justificando assim a escolha de Dorival em relação a Endrick.

“Ganhamos uma grande opção por dentro, aproximando Igor Jesús e tendo um ataque na última linha. Precisamos de mais disso, empurrar a última linha em direção ao gol. Assim, teremos jogadores nas laterais e por dentro com diferentes situações para criar e definir melhor”, explicou Dorival Júnior sobre a escolha do atacante do Botafogo em vez do madridista.

Essa situação despertou certo debate no Brasil, onde se afirma que Endrick merece mais oportunidades como titular na seleção. No programa Fim de Papo, foi comentado que o atacante merece mais chances como titular na seleção brasileira. Uma das razões é que o jogador do Real Madrid é um dos poucos vínculos entre a equipe de Dorival e a torcida.

“Endrick ficou ‘prejudicado’ na Copa América. Estreou, marcou contra a Inglaterra, contra a Espanha, contra o México. Era óbvio que ele tinha garantido a titularidade na Copa América. Que não jogasse e fosse apenas suplente foi absurdo. Ele conquistou o lugar em campo para ser titular na Copa América e não foi. Se você joga com o Brasil contra o Equador, tem que colocar o Endrick. Além de merecer mais oportunidades, ele é o jogador com o qual a torcida da seleção brasileira menos se identifica. Por isso, não jogar aqui e jogar lá, no Paraguai, é outra ‘enganação’... Só entra em campo para se queimar. Ou marca o gol e se torna herói, ou se queima. Suas oportunidades são assim”, comentaram no Fim de Papo.

Embora Endrick ainda não tenha explodido como a grande estrela que promete ser, sua presença já provoca debates sobre se ele deveria ou não ser o 9 do Brasil. Ele tem tudo para ser esse jogador e, cedo ou tarde, será a grande ameaça de uma seleção que há anos busca por um grande 9 brasileiro.

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